As autoras lançam luzes ao trabalho docente nas instituições de ensino superior no Triângulo Mineiro, que estão em fase de expansão e internacionalização de suas pesquisas. Rosemar e Sálua examinam com propriedade o movimento metabólico do capital que, para obtenção do mais valor, mescla velhas e novas formas de exploração do trabalho, voltando-se agora, na era digital, para o chamado trabalho intelectual que até então via-se relativamente protegido da precarização. De acordo com a pesquisa das especialistas, assentada em análise de documental e em entrevistas realizadas com os/as docentes, não é paradoxal que os programas de pós-graduação locais crescem em quantidade e qualidade, haja vista o acúmulo de pesquisas, enquanto os/as trabalhadores/as docentes têm seu trabalho precarizado e intensificado, no limite do adoecimento.