No coração da Paris boêmia, no início do século XX, existia um cabaré oculto chamado Le Crépuscule, conhecido apenas por aqueles que sabiam procurar os prazeres mais sombrios e enigmáticos. Era um lugar onde os olhos brilhavam mais que os diamantes, e os segredos se escondiam atrás de máscaras opulentas. Naquela noite, entre o murmúrio das conversas e o som lânguido de um violino, surgiu ela: Véronique, a estrela do cabaré, uma mulher envolta em mistério. Seu rosto nunca fora visto sem a máscara prateada que cobria metade de suas feições. Alguns diziam que escondia uma cicatriz horrenda, outros acreditavam que era uma deusa disfarçada, temerosa de cegar os mortais com sua beleza.