O suicídio sempre foi um tema espinhoso na filosofia, oscilando entre a condenação moral, a resignação e a possibilidade de uma afirmação trágica da vida. Este livro explora como Schopenhauer e Nietzsche, dois dos mais influentes pensadores do século XIX, enfrentaram essa questão radical.
Schopenhauer, com seu profundo pessimismo, via o suicídio como um desejo da Vontade, na tentativa ilusória de escapar ao sofrimento inerente à existência. Em refutação ao ato, o autor propõe a negação da vida através do ascetismo. Para Nietzsche, no entanto, a vida só tem validade em estado de potência. Entre a negação do querer e a transmutação do sofrimento, entre a resignação e a afirmação da vida, o que esses dois gigantes do pensamento nos ensinam sobre a liberdade, o desespero e a condição humana?
Com uma abordagem filosófica rigorosa e instigante, este livro convida o leitor a um mergulho profundo no problema do suicídio, desafiando certezas e revelando nuances que vão além da mera dualidade entre vida e morte.