A sociedade contemporânea enfrenta uma condição crítica, carregada de estresse extremo e constantes ameaças que geram insegurança e medo avassalador, impactando a saúde mental daqueles que buscam ajuda na psicoterapia. Embora essa prática esteja amplamente fundamentada no behaviorismo, muitos acabam afundando na depressão, enfrentando resultados traumáticos.
Este livro, no gênero filosófico, questiona a humanidade de deixar os oprimidos e deprimidos à mercê de suas fragilidades, à deriva em um mundo materialista. E se a psicoterapia pudesse integrar a filosofia em sua abordagem? Será que a filosofia pode desvendar o medo e permitir o florescimento do "Rosto do Outro"? Será que a filosofia pode apontar o caminho para a recuperação da saúde mental, ancorando-a no amor e abandonando a hostilidade?
A partir da experiência conduzida na Universidade de Seattle, que aplicou a teoria da responsabilidade ética para com o Outro, de Emmanuel Levinas, como técnica na psicoterapia, a autora explora a possibilidade de que esse seja o caminho da razão. Será que a teoria da responsabilidade ética para com o Outro, elaborada por Levinas, tem o potencial de proporcionar uma abordagem efetiva e transformadora na psicoterapia?