Eu não sei escrever sobre O Que Escrevo Para Ele.
Até agora eu só soube escrever para ele.
Reunir aqui essas lembranças foi tão difícil quanto natural.
Questiono-me sobre a loucura, quando me pego a pensar se é porque me transbordaram o coração, que as lágrimas me chegam aos olhos todas as vezes que paro para ler o que escrevi.
Palavras que reunidas me fazem reviver cada sentimento aqui descrito, do início ao fim.
Lendo o que nunca lhe disse, quase lhe posso ouvir.
De certo é loucura. Amar é muito louco.
"Você é a loucura que falta na minha calmaria", ele me disse uma vez.
Certa vez, disse Nietzsche: "Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.".
Eu o amo, e acredito que já não há muito mais que eu precise dizer.