Duas histórias são contadas paralelamente. A história de Aurora, uma menina de sete anos, cheia de vivacidade, intrepidez e perguntas. Ela mora com sua irmã mais velha, Cora, e sua mãe, Luana. Juntas, as três vão aprendendo mais sobre perguntas e respostas. A outra história é a de Auira, uma mulher que faz uma viagem em um veleiro rumo ao encontro da aurora austral. Em seu diário de bordo, Auira vai anotando seus processos de autoconhecimento na relação com o mar, com o tempo natural e com a escrita de uma história infantil.
Ao longo da viagem, as duas histórias vão esbarrando em sincronicidades, e o ponto de chegada pode ser aquele ponto do infinito onde as retas paralelas se encontram. O livro também pode ser lido simultaneamente por pessoas de diferentes faixas etárias, bastando, para isso, ir alternando os capítulos: os de número ímpar contam a história de Aurora, com uma linguagem mais voltada ao público infanto-juvenil. Já os de número par trazem reflexões um pouco mais profundas, ativadas pela jornada marítima e pelo despertar do conhecimento sobre as ondas do tempo.