O Papel de Parede Amarelo (no inglês, The Yellow Wallpaper) é um conto de 6000 palavras escrito pela escritora estadunidense Charlotte Perkins Gilman. Foi publicado primeiramente em 1892 pela New England Magazine. É tido como um dos precursores da literatura feminista Americana, ilustrando atitudes do século XIX da saúde mental e física da mulher.
A história é escrita em primeira pessoa, como uma espécie de diário. A narradora é uma mulher, cujo marido - um médico - confinou-a em um quarto que ele alugou durante o verão. Ela é proibida de trabalhar e se vê obrigada a esconder dele o seu diário, para que ela possa se recuperar do que ele diagnosticou como sendo uma ""depressão nervosa temporária - uma leve tendência histérica"", um caso comum nas mulheres dessa época. As janelas do quarto possuem grades e há um portão no topa das escadas, permitindo a seu marido controlar seu acesso ao restante da casa.
O conto ilustra o efeito do confinamento na saúde mental da narradora, e sua propensão à psicose. Não tendo nada para estimulá-la, ela se torna obsessiva pela textura e cor do papel de parede do quarto. Obra reflexiva e inquietante. Leitura indispensável!"