O Brasil vive tempos de colonização religiosa. Importa uma espiritualidade incubada na ONU para destruir os fundamentos do cristianismo. Não apenas sob a roupagem óbvia do budismo Nova Era ou de outras formas de contracultura. Porque a subversão da civilização bíblica passa antes pela infiltração e corrosão interna das igrejas. O inimigo entra em campo com camisa protestante ou católica para confundir a torcida. Usa a mesma fraseologia. Faz mímicas idênticas. Apela para uma simbologia parecida. E, no final, engana. A Teologia da Libertação ou da Missão Integral e construções análogas vêm de longe. Inspiram-se no corpo conceptual marxista, com certeza. Mas plantam raízes mais profundas no ecumenismo teosófico, na gnose antiga, nos mistérios egípcio-babilônicos e – dirão muitos – na rebeldia original condenada na Gênese sem reserva. O fenômeno não é espontâneo. Resulta de planejamento metódico e de assídua promoção pelo aparato onusiano. Alicerça-se, outrossim, numa hercúlea engenharia antropológica que conquistou mentes e corações para ora travar uma impiedosa guerra pelas almas ...