O livro faz uma revisão do célebre Crime do Sacopã, ocorrido no Rio de Janeiro em 1952, quando foi assassinado o bancário Afrânio Arsênio de Lemos. Embora, até hoje, segundo a historiografia oficial, ao crime tenha sido atribuída a motivação de passionalidade, nele, abordo sobre outras razões e respectivos desdobramentos, em que incluo aspectos da personalidade da vítima e dos personagens adjacentes, como o delegado, o comissário, o promotor, o principal suspeito (Tenente Bandeira, da FAB), que é o protagonista do enredo. Falo também do suposto pivô do crime, a jovem Marina Andrade Costa. Como consequência, a partir de jornais e revistas da época e de obras posteriores, levo ao leitor os testemunhos e evidências contra o acusado, ao mesmo tempo que, opinando a respeito, denuncio falhas nos processos investigativos e processuais, conduzindo o leitor à certeza de um lamentável erro judiciário. Jogo luzes no célebre julgamento e, em capítulo específico, faço - como se seu advogado fosse - defesa de Alberto Bandeira, indicando ao leitor os prováveis erros e a provável fabricação de testemunhas contra o acusado. No capítulo derradeiro, opino sobre os prováveis homicidas, tudo a partir de evidências, deduções lógicas e de informações contemporâneas.