Tudo começou como um retiro tranquilo — férias comuns para um punhado de viajantes que buscavam conforto e tranquilidade no interior da Inglaterra. O destino: um hotel isolado em Beaconsfield, cercado por colinas ondulantes, bosques seculares e um silêncio que parecia prender a respiração. O hotel, uma relíquia grandiosa, mas decadente, de outra era, recebia seus hóspedes com charme e aconchego. Fogos crepitavam em lareiras de pedra. O ar carregava o aroma de madeira polida e terra encharcada pela chuva. O tempo parecia passar mais devagar dentro de suas paredes. Mas algo mais também se instalara. O que começou como uma fuga tranquila logo se desfez em inquietação. Sussurros a portas fechadas. Sombras que se prolongavam por muito tempo. Uma sensação de que o próprio hotel estava observando. E então, a primeira morte. Acidentes, disseram eles. Infortúnio. Coincidência. Mas, à medida que os corpos começaram a cair, a máscara de serenidade também caiu. A linha entre hóspede e suspeito se turvou, e a verdadeira natureza do hotel — e daqueles que estavam nele — começou a emergir. O mistério se adensou. O medo criou raízes. Uma pergunta ecoou pelos corredores: Quem é o assassino?