A narrativa conta a história de uma adolescente, filha de milionários que pede ao pai para passar as férias na Ilha de Bananal, pois tinha uma missão Divina a cumprir, junto aos índios. Na ilha, ela cura e dá assistência a vários selvícolas, curando um deles de uma picada de urutu, peçonhento de alta periculosidade na presença de várias pessoas. Conhece um jovem, contratado pelos pais, como guia que queria ser padre e a garota e a amiga convence seus genitores a dar guarida ao jovem e matriculá-lo num Seminário, convencendo-os ainda a adotá-lo, levando-o a morar com eles. No retorno para casa, depois de finda as ferias, num acidente de barco ela e a companheira desaparecem nas águas caudalosas do Araguaia. A procura pelas jovens nas águas do grande rio, depois de uma semana de buscas improdutivas, não consegue recuperar com vida as meninas e nem encontrar seus despojos. Após um ano, já frequentando o Seminário, o jovem vai de férias a ilha e procura por informações sobre o acidente. Consegue descobrir que uma tribo no norte da ilha, que vive em comunhão com ofídios venenosos e que venera a Açula, deusa das serpentes. A menina faz várias curas em sua aldeia onde passa a viver com os selvícolas. Ele vai até lá e encontra o corpo da jovem em perfeito estado de conservação, velada por cobras venenosas numa caverna. Através de um processo solicita ao Bispo local a Canonização da jovem e se dedica a estudar, catalogar e acompanhar a caminhada do seu pedido, indo até ao Vaticano para ajudar seu desfecho. O processo se arrasta e já formado comete a indisciplina de escrever ao Cardeal, presidente do Tribunal Eclesiástico pedindo sua liberação do processo da jovem e faz algumas criticas no modo de processar casos idênticos. O Cardeal leva a carta ao conhecimento do Papa, que ordena o julgamento do processo para dar transpa-rência e esse tipo de pedido e que seja realizado no Rio. Nomeia para isso sete Cardeais como juízes, que o julgaram via Internet e o jovem padre é convidado a ser o Postulador e ele trava no tribunal uma batalha com o Provissor, para provar que a jovem havia realizado não um, mais dois milagres. No final, ganha a batalha e o Brasil a sua primeira Santa genuinamente brasileira, "Santa Veronica do Espirito da Lua".