O objetivo deste trabalho é a análise das implicações do subdesenvolvimento na precarização do trabalho, por meio de flexibilizações jurídicas segundo a sua estrutura produtiva, visando traçar uma perspectiva de reforma estrutural, especialmente para a criação de empregos, como forma de bem-estar social. Neste período de incertezas e mudanças em que estamos inseridos, devemos pensar sobre a relevância de analisar as particularidades do Brasil, ou seja, sua trajetória econômica e social. O estudo é realizado conforme as barreiras e preocupações relacionadas à Teoria do Subdesenvolvimento no Brasil e seus impactos no mercado de trabalho. A situação de subdesenvolvimento do país é, sobretudo, devido à falta de diversidade produtiva e de investimentos em tecnologia, como medidas efetivas que deveriam ser tomadas pelo Governo. O subdesenvolvimento é um contexto histórico e não uma etapa ao desenvolvimento. Dessa forma, a dinâmica produtiva não sofreu alterações significativas desde a colonização, quando se utilizava a monocultura, explicando a ausência de diversidade produtiva na atualidade. O excesso de mão de obra, as diferenças regionais e sociais e a industrialização tardia e inadequada agravam as tensões sociais e econômicas, mantendo o país em situação de subdesenvolvimento. Integração regional, incentivo à agricultura de subsistência e investimento em tecnologia são essenciais para uma sociedade mais dinâmica.