QUANDO COMECEI A TRABALHAR NOS ENSAIOS que viriam a ser reunidos no The Menta/ist s Handbook, minha intenção era criar um ponto de partida para discussão e investigação dos fenômenos mais inexplicáveis do mundo, aquelas coisas que ponderamos, mas não podemos explicar apenas pensando . Fiquei fascinado com o poder da mente humana e sua suposta capacidade de projeção astral, comunicação com o mundo espiritual e proezas psíquicas desde que me lembro, lendo quaisquer livros relacionados que eu colocasse em minhas mãos e conversando com quem quer que fosse. compartilhariam comigo histórias de suas próprias experiências. Eu tinha certeza de que havia uma razão para tais fenômenos existirem, e eu tinha a sensação de que tudo estava relacionado de alguma forma. Mas ninguém poderia explicar nada disso para minha satisfação. Isso tudo pode ser verdade? Eu também estava insegura, Eventualmente, minha frustração tomou conta, e eu decidi construir um lar para todas as coisas inexplicáveis. Usando uma combinação de técnicas de visualização, exercícios de aula de arte, ideias de livros esotéricos e doses saudáveis de intuição e imaginação, forjei um lugar chamado plano etérico, um reino que poderia ser explorado através da prática contemplativa conhecida como mentalismo. Por mais estranho que pareça, não fui a primeira pessoa a visitar o éter. Os teosofistas da era vitoriana e outros pensadores ao longo da história estiveram lá antes de mim, então, quando comecei a publicar uma série de panfletos sobre minha própria visão sobre o éter, meus estilos de escrita e produção eram uma homenagem àqueles que haviam ido antes. Cada edição de The Camelopard explorou um aspecto diferente desse reino fantástico. Meu amor pela voz autoritária das publicações da sociedade secreta, combinado com minhas próprias ansiedades sobre meu interesse por esses tópicos estranhos, me levaram a escrever no estilo grandioso de um mestre mentalista, que já tinha todas as respostas. Para minha surpresa e deleite, cartas de todo o mundo começaram a chegar a mim em resposta aos panfletos. Parecia que eu estava longe de estar sozinho em minha busca por respostas. Ao longo do desenvolvimento de uma década deste projeto, tenho ido e vindo constantemente em minha mente sobre o que realmente penso sobre o mentalismo e o plano etérico. Assim como o próprio éter, minha própria abordagem a esse material é uma mistura inapreensível do concreto e do imaginário. Meu estilo de exploração tem sido o do amador entusiasmado, um estudioso que se fez por conta própria dando saltos perigosos entre as investigações de outras pessoas e minha própria experiência e instintos. Minha tese foi construída através de acréscimo, osmose e a estranha alquimia que acontece em cada uma de nossas imaginações. Mantive meu ceticismo a cada passo do caminho, mas sempre que tento qualquer um dos experimentos deste livro, ganho uma visão real e valiosa do poder e do funcionamento da mente humana e, ao fazê-lo, do próprio éter. Se tentado com dedicação e abertura, este curso não deixará ninguém inalterado. Alguns de vocês perceberão o mundo do éter exatamente como é descrito neste livro, em toda a sua fantástica estranheza. Outros de vocês obterão uma compreensão mais profunda de sua capacidade de memória e visualização. O éter se manifesta de maneiras sutis e nunca exatamente como esperamos. Estou sinceramente interessado em ler relatos de suas próprias experiências com os vários aspectos do plano etérico, seja através das técnicas apresentadas no Manual do Mentalista ou usando outros métodos.