Uma obra-prima que nos faz questionar: estariam as comunidades condenadas a um estado permanente de neurose?
O mal-estar na civilização nos apresenta a teoria freudiana de que o conflito entre as regras sociais e as pulsões primitivas do homem seria a principal causa dos distúrbios psicológicos de nosso tempo.
Escrito em 1929 e publicado no ano seguinte, tornou-se uma das obras mais lidas do psicanalista tcheco.
Este estudo da relação entre a sexualidade e a agressividade do indivíduo e a opressão civilizatória da cultura é uma verdadeira investigação sobre as origens da infelicidade do homem.
O mal-estar na civilização― nesta edição traduzida por Saulo Krieger e prefaciada pelo doutor em filosofia Guilherme Marconi Germer ―é um dos mais importantes tratados médicos da história da psicanálise, bem como uma importante ferramenta de análises sociológicas.