Essa obra leva a uma jornada para o interior de nós mesmos. Como um arquiteto, ela projeta uma série de ideias e pensamentos, e as aglutina de maneira a formar um todo significativo. Por meio dos personagens que travam diálogos de cunho filosófico o texto permite que visitemos a nossa alma, o nosso ser. Merleau Ponty em "O olho e o Espírito" diz que: "o vidente não se apropria do que vê; apenas se aproxima dele pelo olhar, se abre ao mundo. E esse mundo do qual ele faz parte, não é, por seu lado, em si ou matéria...".