No ano de 542 a Pérsia volta todo o seu exército para a sua região noroeste invadida pelo Império Bizantino que também quer impor sua religião expansionista, o cristianismo. Tribos nômades vindas de lugares insondáveis e inomináveis ao norte do Mar Cáspio aproveitam a vulnerabilidade do nordeste persa para atacar o seu povo. Entre os escravizados a ser vendido esta Bahram, um menino de onze anos cujo destino seria tornar-se sucessor de seu tio como mago, uma das vinte diferentes categorias de sacerdócio zoroastrista. Muito longe de sua cidade, na velha e estranha Herat, Bahram acaba sendo comprado por um alquimista chinês com quem irá aprender as diferenças entre os conceitos simbólicos e efeitos materiais da alquimia. Por se encontrar na Rota da Seda, as experiências multiculturais vão influenciando o seu íntimo e tornando-se um adulto compenetrado em ser realmente o mago de Nixapour.