Há uma verdade silenciosa que ressoa dentro de todos os seres, mas poucos sabem ouvi-la: Você é o que não pode ser. Essa é a premissa, o motor, o ponto de partida de algo maior. Quando você se olha no espelho, o que vê? Um reflexo? Uma versão distorcida do que acredita ser? Ou a verdade do que você nunca ousou ser? Essa pergunta, simples e aterradora, guia um grupo de fragmentos de realidade, aqueles que nasceram com algo mais do que a própria carne — seres místicos que os acompanham, mas que não se deixam dominar, que não se explicam. Cada um carrega dentro de si uma dualidade inquebrantável: uma alma humana, permeada de erros e arrependimentos, e um ser que desafia o próprio conceito de existência. Uma luta constante pela aceitação, pelo controle, pelo entendimento. Mas o que acontece quando esse equilíbrio racha? Quando a dualidade se desintegra e o reflexo, que sempre foi distorcido, desaparece por completo? Entre desejos não falados, ações que se refletem em nada e questionamentos sem respostas, eles buscam aquilo que ninguém ousa nomear. Cada escolha, cada movimento, é uma chance de perder-se ou de finalmente se encontrar. Eles estão sendo observados, mas quem os vê, realmente? O que as figuras nas sombras esperam deles? Não é uma jornada de redenção. Não é uma batalha contra um sistema ou forças externas. É uma busca: pela compreensão do abismo que reside dentro de cada um deles, pelo desespero que surge quando o que você mais teme se torna inevitável. E talvez, só talvez, pelo último pedaço de humanidade que ainda resta a cada um. Uma coisa é certa: nenhum deles sairá da mesma forma que entrou. Mas será que sairão melhor?