Não importa se quadrado, redondo, comprido ou estreito. Ou se acerca de um pintor, ecologia ou um tapete voador. O artista plástico Caulos nos mostra, com seu traço singelo e bem-humorado, o que faz um apanhado de páginas – desenhos e escritos que inspiram o infinito – ser O livro bonito. O título é um convite à turminha leitora para (re)conhecer o quê de bonito na vida, mente e imaginação de cada um de nós.
Existe algo mais bonito que um casal de namorados e o que enseja esse laço — um beijo, um abraço, filhos, amor? E o que dizer então de um vaso de flores, de bonita porcelana e mais bonitas pétalas a sorrir pureza, frescor, natureza! A boniteza das ricas cores de um jardim, do dia e da noite, das asas de uma borboleta e das páginas que servem de asas ao leitor planando em ares de saber e entretenimento, lazer e conhecimento.
Autor da premiada coleção Pintando o Sete, que visita a vida e a obra de grandes nomes da pintura universal, e da série de livros sobre formas, Caulos alia, em seu novo trabalho, o bom humor e a poesia de suas ilustrações a uma escrita leve, concisa.
Conjugando arte e raciocínio, elegância e coração, o artista mineiro fala do real e do impossível, do que é tátil ou invisível — e o que é invisível aos olhos, como mágica e sentimento, é bonito demais! O gato da Alice, o Patinho Feio, uma cantiga... Tudo o que tem brilho, como a página iluminada pelo olhar radiante de um pequeno leitor, tem lugar num livro bonito. Aliás, mais que bonito, O livro bonito é lindo de ler, ver e se divertir!