Uma guerra devasta o coração da Europa, reacendendo os piores traumas do passado. A ameaça de um cataclismo nuclear não cessa de aumentar, precisamente quando se pensava que esse perigo havia sido afastado. Está em curso um confronto mundial que coloca o Ocidente contra a China e a Rússia.
É evidente que estamos experimentando uma grande transformação, que já afeta o nosso modo de vida e põe em xeque os próprios fundamentos da nossa civilização. Todos temos consciência disso, mas ninguém ainda contemplou essa crise com a profundidade que ela merece.
Como é que chegamos a este ponto? Neste livro, Amin Maalouf remonta às origens desse novo confronto entre o Ocidente e seus adversários, traçando a história de quatro grandes nações.
Primeiro, o Japão da Era Meiji, cuja rápida modernização fascinou toda a humanidade, especialmente os outros países asiáticos, que sonharam seguir os mesmos passos da Terra do Sol Nascente. Depois, a Rússia dos tempos soviéticos, que, durante três quartos do século XX, constituiu uma ameaça formidável para o Ocidente, com seu sistema e seus valores, antes de se desmoronar. Na sequência, aparece a China, país que, no século XXI, por meio do seu desenvolvimento econômico, do seu peso demográfico e da ideologia de seus líderes, representa o principal desafio à supremacia do Ocidente. Finalmente, destaca-se o papel dos Estados Unidos, que enfrentaram cada um dos três "desafiantes" e que, ao longo de várias guerras, se tornaram a liderança do Ocidente e a principal superpotência mundial.
No seu conjunto, essas histórias formam um grande panorama histórico, lançando uma luz sem precedentes sobre o que está em jogo nos conflitos atuais, as motivações dos protagonistas e os estranhos paradoxos do nosso tempo.
"Em seu livro mais recente, O labirinto dos desgarrados, o novo secretário permanente da Academia Francesa faz uma meditação poderosa e incômoda sobre o futuro do mundo, por meio de uma lição magistral de história."
Alexandre Devecchio, Le Figaro
"Amin Maalouf, o novo secretário permanente da Academia Francesa, evoca vários conflitos entre o Ocidente e outras potências. Um aviso para o futuro."
Baptiste Liger, Lire Magazine (ouest-france.fr)
"Autor do ensaio O labirinto dos desgarrados e atual diretor da Academia Francesa, Amin Maalouf analisa os profundos desequilíbrios do mundo atual e remete para as origens do confronto entre 'o Ocidente e os seus adversários', à luz da recente escalada entre Israel e o Hamas."
Libération
"Em um ensaio educativo, o novo secretário permanente da Academia Francesa analisa o destino das grandes potências do século XX."
François-Guillaume Lorrain, Le Point
"O labirinto dos desgarrados: o Ocidente e seus adversários, o novo livro do escritor franco-libanês, demonstra de forma eloquente a importância de conhecer e compreender a história para começar a entender o nosso presente. Sem pretender ser um vidente, Amin Maalouf acredita que estamos a caminhar sonâmbulos para um 'confronto planetário'."
Christian Desmeules, Le Devoir
"Para o ensaísta e acadêmico Amin Maalouf, o modelo ocidental está em crise, mas não existe uma alternativa confiável. Por isso, esse modelo tem de ser reformado e partilhado."
Willian Bourton, Le Soir
"A partir de uma perspectiva histórica, Amin Maalouf faz o ponto da situação geopolítica atual: embora considere que o modelo ocidental está realmente em crise, 'os adversários do Ocidente estão ainda mais às escuras do que o próprio Ocidente. Não estão propondo um mundo melhor'."
Simon Brunfaut, L'Echo
"Amin Maalouf nos recorda uma vez mais que, para olharmos para o futuro, temos primeiro de conhecer e compreender profundamente o nosso passado."
Radio-télévision belge de la Fédération Wallonie-Bruxelles (RTBF)