Próximo ao inverno, o Rio de Janeiro vive um descontrole climático assustador. A população carioca, desesperada com o calor, não imagina que esses eventos marcariam a chegada de fatos avassaladores para a humanidade. Vários eventos acontecem provocando mortes inexplicáveis e a polícia não consegue achar suspeitos nem provas que evidenciem a causa dessas mortes. No meio do tormento e pânico da população, um suspeito se apresenta: Lúcifer! Um homem que se diz o próprio Diabo e que se responsabiliza por todos os eventos. Quem seria esse homem? Um louco? Um terrorista? O próprio diabo? Esse homem enigmático passa por essa história resgatando diversas fraquezas e erros do homem. Ele esclarece fatos históricos, explica manipulações dos religiosos e tenta acordar a humanidade para um final trágico. Será que alguém dará atenção para um louco apocalíptico? O livro tenta revelar o que homem guarda em segredo no seu íntimo e o quanto a justiça individual é muito peculiar e egoísta. Como fazer o homem se encarar, se despir dos sentimentos banais e julgar a ele mesmo pelos problemas do mundo? Como fazer o homem parar de criar e cultuar culpados por todos os seus erros e por todo o mal proliferado? A história caminha por uma teia de articulações, passando pelo culto ao poder e indo até a necessidade do antagonismo, para termos a legitimidade do livre arbítrio. O bem é defrontado com o mal e o homem depara com a simplicidade necessária para a vida.