Toda peça tem seu fim. O fim hipotético, aquele que se imagina rosas ao chão, à mão do ator vivenciando esse drama sem saber se realmente a psicodelia o atingiu ou se há resquícios do amor esquecido por frivolidades do caminho.
E por mais que as vozes tentem lhe mostrar essa capacidade de ser aguerrido, diferente do usual, um exímio pensador e artista, o Padrão busca mostrar quem tem todas as faces na plateia inerte e presa na elucubração deste que detém a Rosa mais perfumada e esquecida; provavelmente a mais perseguida, a mais desejada, aquela a ser entregue ao fim, em seu colo, lhe difamando por acabar na senda mais obscura que é aquela que se estende no centro do palco.
Ele tem voz para revolver-se ao que ama e estima?
Ele tem voz para entender as displicências e seu trabalho sem nome?
Ele tem voz para entender quem está por trás desta epifania de faces e silêncios?