Em tudo há poesia: na folha de uma planta, na escuridão e no firmamento, no beijo do beija-flor e tantos outros mais. Neste livro de poemas, "O invisível visível na poesia" o eu-poético se vale de vários espaços, aparentemente insignificantes, para demonstrar o valor não visto nas coisas pequenas e simples, por exemplo, um livro que contém apenas folhas vazias, não escritas. O saber escrever poemas vem da sensibilidade do poeta quando um pássaro canta ao amanhecer, alguém faz guerra, água mata a sede. Quando a lembrança incansável de quem ama bate no peito. E no momento em que um bebê sorrir, ao fartar-se do leite materno. O contentamento da criança quando ler e escreve as primeiras palavras. O amor, o encontro, a luta. Quando a lua fica vermelha, a velhice chega. Quando a paixão doentia por algo ou por alguém faz a gente sofrer, a dor - razão de querer ser feliz. Eis o livro, eis o poeta observador, eis o invisível visível nestes poemas.