Prêmio Pulitzer 2024 na categoria Memórias ou Autobiografia
Prêmio Rodolfo Walsh 2022
Prêmio Mazatlán de Literatura 2022
Prêmio Xavier Villaurrutia de Escritores para Escritores 2021
Prêmio Nuevo León Alfonso Reyes 2021
Prêmio Iberoamericano de Letras José Donoso 2021
Na madrugada de 16 de julho de 1990, Liliana Rivera Garza, uma jovem de 20 anos, estudante de arquitetura, foi assassinada pelo ex-namorado. Ná época, diante da inexistência de uma discussão sobre o feminicídio, o caso foi arquivado. A família de Liliana, incluindo sua irmã mais velha, Cristina Rivera Garza, foi forçada a processar a dor e a culpa, sem qualquer esperança de justiça.
No Brasil, em 2021, uma mulher foi morta a cada sete horas. No México, em média onze feminicídios ocorrem diariamente. Nas palavras de Cristina Rivera Garza, por dia, "onze famílias despertam em um mundo subitamente desolado, cheio de ecos agudos de uma ausência que se sabe cruel e injusta". Para ela, em texto ao The Washington Post, trata-se de um "pântano que lhes engolirá pouco a pouco, com perguntas, acusações, culpas, vergonha". Mesmo assim, é preciso tomar providências: reconhecer o corpo, ir ao local do crime, pedir justiça.
Usando seus notáveis talentos como pesquisadora, romancista e poeta, Cristina Rivera Garza retorna ao México, depois de décadas morando nos Estados Unidos, para coletar e organizar evidências – cartas manuscritas, relatórios policiais, cadernos escolares, projetos arquitetônicos – a fim de narrar uma história íntima, mas universalmente ressonante: a de uma jovem espirituosa e esperançosa que tentou sobreviver em um mundo de violência de gênero cada vez mais normalizada.
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"Este livro pode salvar vidas ."
El Correo
"Um romance brilhante como espaço de reflexão, mas também de emoções, um livro que alcança uma tensão deslumbrante entre o que se conta e como se conta, e uma obra que está marcada para se tornar um divisor de águas."
El país