A respeito do 2º Ciclo: O início do ministério de Jesus foi marcado por uma mensagem clara, aberta e inequívoca. Porém, com a resistência constante de seus ouvintes, culminando com a primeira blasfêmia dos fariseus (retratado ao fim do primeiro ciclo – Do Verbo à blasfêmia dos fariseus'), uma densa e espessa nuvem passa a sitiar suas palavras. E quando nos detemos nos objetivos aguardados e antecipados pelas parábolas, assombramo-nos: "Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados" (Mc 4.12). Houve tempo para abraçar, agora era tempo de parar de abraçar. No entanto, o Senhor multiplica bênçãos, provisões, milagres, perdão, transfigura-se. Ainda assim, nem mesmo seus irmãos creem nele, e os fariseus, cada vez mais coléricos, formam conselho organizado para o matarem. O início deste novo ciclo é aberto com a parábola do semeador, "junto ao mar", numa clara indicação de que o Senhor se voltará para os gentios (simbolizado pelo mar), se Israel virar-lhe as costas. O Mestre estreia a fórmula proposta mais a frente por Paulo: "primeiro do judeu, e também do grego", para "incitar à emulação (ou inveja) os da minha carne e salvar alguns deles". O ciclo termina com uma solene advertência: a parábola do credor impiedoso. Provavelmente aqui vemos a última estada de Jesus em Cafarnaum. Em breve, ele iniciará sua derradeira jornada até Jerusalém, assunto para o terceiro Ciclo. Leia na íntegra em https://online.fliphtml5.com/otzwa/lrba/index.html