O inferno é pouco Uma comédia demoníaca sobre o Brasil, a política e os absurdos que nem o diabo entende. Quando o Príncipe Infernal Asmodaeus — especialista em possessões de alto impacto — decide vir à Terra para corromper uma alma pura, ele escolhe uma freira. Jovem, casta, devota. Perfeita. Só que, durante seu processo, algo dá errado. Muito errado. E o Príncipe vai parar no corpo de um congressista brasileiro. Sim, um congressista, eleito por um partido do qual ele mesmo se esqueceu qual é. Envergonhado, amedrontado e principalmente, desesperado com a possibilidade de que seus companheiros infernais descobrissem o quanto dera errado seu projeto - afinal, o que seria de sua boa reputação infernal quando fosse ele - um Príncipe - associado a um político brasileiro? - Por isso, pede, repete e implora Asmodeus por um exorcismo. Clama pela liberdade e implora para que essa história não seja contada para ninguém, em tempo algum. E o exorcismo? Foi realizado? Asmosdeus foi liberdade? Ou suas vítimas tornaram-se seus carcereiros, prendendo-o no corpo do Congressista brasileiro, pelo bem da nação? Entre sessões no Congresso, sacrifícios (do povo) e debates sobre a alma nacional, o inferno revela ser pouca coisa.