Com a mesma sagacidade, interesse filosófico e muita opinião prática de seus dois primeiro livros, neste livro, com prefácio de Gustavo Cerbasi, o autor apresenta um apanhado geral sobre o que é importante refletir na relação ser humano–dinheiro.
Dinheiro caro, sim, porque é bem difícil conquistá-lo e filosofia barata, sim, pois existem diversos conselhos, na verdade não faltam, para se ficar rico, pena que, para isso acontecer, se precise ganhar dinheiro e guardar parte dele aplicando-se uma fórmula que deve ser seguida de maneira disciplinada, contínua e lutar até contra as próprias emoções.
Baseando-se nos sentimentos humanos – “difícil guardar, tão fácil gastar""–, este livro faz uma reflexão do emocional versus racional na vida financeira, aplica na introdução um teste, pelo qual o leitor poderá refletir e verificar suas finanças pessoais, e durante o texto explica um pouco dos conceitos de mercado e produtos financeiros (matemática financeira), dando sempre dicas de cada ponto, de maneira não catedrática, mas sim como uma pessoa que utilizou os métodos em sua própria vida financeira com ótimos resultados e, dessa forma, qualquer um consiga “pegar o que é importante” e possa “deixar de ser tão incauto”.
A ideia do livro é explorar a educação financeira em várias situações do dia a dia de qualquer pessoa, aplicando-a nos relacionamentos pessoais, no trabalho, nas conquistas materiais etc. e destacando a importância de se planejar para várias situações ao longo da vida.
Como não poderia deixar de ser, esta obra traz, ainda, uma planilha modelo e dicas para se fazer um planejamento do orçamento doméstico, pormenorizando, desde pequenas despesas diárias até o custo real de se possuir um veículo.
Uma boa leitura!
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