A análise da temática escolhida, "o humano a caminho de um centro mais profundo", não é uma metáfora a ser amplificada nas vias do conhecimento científico e do autoconhecimento, no qual o humano observa a si mesmo. Intuímos — elegendo duas diferentes concepções de humano — que a alma, em virtude do seu centro, é aberta à dimensão espiritual; como um véu levado ao vento, ela desvela o centro mais profundo do humano. Destacamos que o método fenomenológico husserliano escolhido por Edith Stein que dá ênfase à orientação da Consciência e o método empírico fenomenológico criado por Jung como inovação à Psicologia Profunda (instância do Inconsciente Coletivo) são apresentados como forma de compreensão dos aprofundamentos que os levam a cunhar seus conceitos centrais: alma da alma, por Edith Stein, e Totalidade Psíquica, por Jung. Observamos que qualquer que seja a linguagem — culta, falada, gestual, simbólica, dentre outras formas de comunicação relacional com o Transcendente —, ela nunca apreende todo o esplendor inserido neste grande mosaico criativo que convoca o humano a valorar o autoconhecimento, inserindo-o na plenitude da conscientização de sua responsabilidade para com a promoção do Unus mundus (Mundo Uno).