Em uma conversa com o seu amigo Castro, Castelo explica como que fingindo saber javanês ingressou na carreira diplomática. Versado de malandragem, com pagamentos atrasados e sem emprego, enganou sem escrúpulos o Barão de Jacuecanga, que tinha um falso interesse em aprender javanês e ele então se apresentou como um dos raros tradutores do idioma. O vazio intelectual e a política de favores, acabam legitimando as farsas de Castelo e dão a ele prestígio.O homem que sabia javanês e outros contos é um compilado de narrativas que demonstram as características satíricas e realistas de Lima Barreto em suas críticas sociais, com uma linguagem sem floreios que retrata a cultura popular.