O hábito onde habito é pura existência dentro dos horizontes e expectativas construídos, mas sempre possíveis de ser renovados, fazendo da poesia uma forma de demarcar e superar o eu, o tempo e o lugar das memórias ainda vívidas e das promessas por realizar. . O "hábito" como rotina e como vestimenta simbólica; o "habitar" como permanência e também como inquietação. Duplos sentidos que revelam uma poética que se ancora na simplicidade dos gestos diários, mas que se eleva em reflexões sobre tempo, identidade e pertencimento.