A gente aprende com os erros, filho! Sim, claro, pai, mas, muito melhor quando os erros são dos outros! Da série ANTES QUE ME ESQUEÇA - o folclore da Imprensa -, este é o sétimo livro e o assunto não se esgota. Você, primeiro, vai se assustar com a quantidade de erros que a Imprensa escrita comete; segundo, vai rir muito e, até duvidar. Mas como são recortes, tem como comprovar. Tem jornal por aí cujo maior erro foi ter nascido. Aprendi a não comentar com os donos de jornais, sobre os erros. Dia destes, em Florinópolis onde resido, inadvertidamente, perguntei ao diretor de um jornal porque na primeira página do seu bimensal só existia publicidade, com uma porção de quadradinhos falando de farmácias, venda de ração, conserto de bicicleta e aluguel de casa. Ele me disse: se colocar manchetes ou chamadas de matéria, quem vai pagar o espaço? Ganhei um inimigo. Em Cascavel, no Paraná, perdi uma empregada doméstica que foi trabalhar no jornal como revisora. Perguntei porque aceitara aquele emprego noturno. Ela respondeu: Porque lá vou ter a chance de estudar e terminar o Mobral. Tem coisas que acontecem para o bem: pouco depois, editei mais um livro. Colaboração sua? Recebo, sim: donatoramos@uol.com.br ou www.jornalculturaelazer.zip.net