Há tempos a humanidade e a ciência têm se preocupado com a preservação do meio ambiente e a escassez dos recursos naturais, sem os quais não há como desenvolver qualquer atividade econômica, por mais básica que se apresente. Decorrentes da falta de consciência do Homem, dos riscos perpetrados pela irresponsabilidade de governantes e da ausência de iniciativas que possam impedir ou, ao menos, mitigar ações predatórias, este Livro se propõe a demonstrar outros mecanismos de que o Estado pode valer-se na busca pela preservação do meio ambiente e no fomento à produção de energia renovável. Dentre eles, destacam-se os instrumentos econômicos e financeiros, dada a insuficiência dos instrumentos típicos de Direito Civil e dos denominados tributos ambientais, e por se mostrarem úteis para a promoção do desenvolvimento do sistema energético brasileiro sob a ótica da ação do Estado e com base na receita e no gasto público.