Este compêndio trata da relação amorosa em seus aspectos mais profundos. Personagens retirados do cotidiano expressam-se em sua intimidade de uma maneira extremamente contundente. A dinâmica da sexualidade neste livro é vista sob o aspecto da mais aberta demonstração de sua pontualidade nos dias modernos. Entretanto, a linguagem é poética quando a trama exige maior fundamento de realismo. O estudo das personagens é introspectivo e cheio de surpresas. De uma forma exuberante, Henriques cria a dimensão do romance em descrição em primeira pessoa do singular e terceira pessoa. Com isso, redunda o texto em uma performance magistral e que gira, quando se faz o epílogo, para uma demonstração exótica de análise sensorial e psíquica de cada criatura que faz parte desse mundo e seus amores.