Em 2025, aos 49 anos, uma pessoa comum decide registrar a sensação de viver num país e num mundo que parecem ter perdido o rumo. Essa pessoa viu o Brasil se transformar ao longo de décadas — da redemocratização à ascensão das fake news, da esperança nos anos 2000 ao desespero nos anos 2020. Agora, com a política desacreditada, o avanço dos movimentos antivacina, a manipulação constante por algoritmos e o cerco das big techs, começa a escrever para não enlouquecer — e para deixar um testemunho, caso alguém no futuro ainda se importe. Entre lembranças, análises e previsões, somos conduzidos por um relato brutalmente honesto do que é ser humano em uma era de desumanização em massa.