Ao fazer o balanço das perspectivas do direito da mulher negra, Gabrielle Almeida, Lúcio Almeida e Rowana Camargo reuniram a produção de várias e vários intelectuais engajados que analisam diversas definições de identidade do que se pode chamar de deriva identitária negra na atualidade. A luz de autoras consagradas do feminismo negro como Angela Davis, Carla Akotirene e Sueli Carneiro, as autoras e os autores tecem fios dos debates que vão dos efeitos do racismo estrutural sobre mulheres negras a desvalorização e resistência do povo negro, passando pela produção do silêncio e os efeitos do encarceramento de mulheres no Brasil, buscando o significado das mudanças contemporâneas para a construção de uma alteridade negra no Brasil contemporâneo.