Não respeitam os seres das florestas, a liberdade das vertentes de suas nascentes, castram as asas dos pássaros. Sócrates foi empalhado, pregado a uma lasca de lenha, e num brilho de lua se tornou em vida, vendo a destruição da natureza, gritou nas noites no sem fim da sua alma. É o encantador de palavras arriscadas, para que a lua possa ouvi-lo. A vida inspira em Roger, o gambá, que é ímpar, aventureiro entre os cavaleiros do rei. A mente que age, nas lutas de Sócrates, o espantalho preso à sua consciência, clama encarcerado dentro do silêncio dele mesmo, por não entender que os humanos pensam apenas em capital mortal, enquanto se ouve o choro do riacho e o fim do verde de um olhar. As aventuras de Sócrates e Roger transcende o cristianismo, da globalização aos atos sobre a natureza, a fauna e a flora. O êxodo rural nos parágrafos tantos, o temporal reto dos acontecimentos da era moderna, que mata as matas e os seres viventes. Cristo flutuando em luz entre os galhos do Jequitibá.