¨O Escambau¨ acontece em Foz, cidade fictícia. Maria é retratista dos rostos que encontra nas ruas. Em suas andanças, é levada pelas suas pernas a uma rua ímpar. A viela se resume a uma grande emissora de tevê, um restaurante dinamarquês e um boteco português. Nestes cenários, mais a comunidade da Estrela, a poucos metros dali, se desenrolam os bastidores de uma guerra contra o tráfico de drogas.
Naquela rua, o ato de oferecer a uma criança um presente carrega Maria ao encontro com um possível bandido procurado, por quem se afeiçoa, e faz com que ela bata de frente com um diretor daquela tevê que, com seu programa, promove uma caça ininterrupta a esse considerado fora da lei.
A paixão por um repórter investigativo comprometido e a amizade com uma jornalista dessa mesma emissora, que tem um caso abusivo com o já referido diretor, ora ajudam ora atrapalham Maria a desvendar quais as motivações de cada um daqueles inimigos.
Em meio a muitas balas perdidas e suas vítimas, o feijão com arroz de Foz, Maria se descobre uma detetive atípica que, a despeito do status quo face às drogas, coloca sua própria vida em risco em busca da paz de seres marginalizados. Marginalizados, não marginais.
Definições de o que é a expressão ¨O Escambau¨: ¨Tudo o que você imaginar¨; resposta sinônima a ¨Nem pensar!¨; equivale a ¨um palavrão dito na hora certa¨.