O livro faz uma análise da relação entre o comportamento das pessoas e a forma como estas veem o dinheiro, bem como a influência que o Ego tem nesse relacionamento. Parte do princípio de que o Ego em desequilíbrio influencia decisivamente os problemas associados ao dinheiro. O que as pessoas veem ou acreditam ver é reflexo das suas formas de pensamento sobre o mundo que as cerca. Por este motivo, boa parte dos comportamentos visíveis são manifestações do subconsciente, que, de forma automática direciona as formas de pensar e de viver e, consequentemente, os relacionamentos com o dinheiro.
Ninguém pode ver um mundo ao qual a sua mente não tenha atribuído um valor antecedente e, neste processo de valoração, o Ego tem um papel determinante. O Ego determina o que queremos ver, sua atuação direciona os pensamentos, as emoções e, consequentemente, as práticas em relação ao dinheiro. Assim, os comportamentos associados ao dinheiro têm um direcionamento decisivo associado à atuação do Ego e se caracterizam por alguma forma de defesa deste. Logo, colocar em prática essas defesas de forma desequilibrada se traduz em problemas no trato com o dinheiro.