Ao analisarmos a história do cristianismo na igreja, o assunto dízimo sempre foi deixado à parte dos ensinamentos, mas o mesmo não aconteceu com a cobrança dos mesmos. Sabemos da importância do dinheiro, e nas igrejas isso não é diferente, pois ela precisa desse recurso para manter suas portas abertas e realizar a obra do Reino. Alguns cristãos interpretam que o devorador mencionado em Ml 3 seja Satanás, mas o entendimento exegético, histórico e contextual, nega essa interpretação. Hoje somos chamados não apenas para dar o dízimo, mas viver uma vida plena colocado à disposição do Senhor. Portanto, o dízimo não deve ser tratado como tabu, nem como imposição mecânica, mas como parte da mordomia cristã: o reconhecimento de que tudo procede de Deus (Sl 24.1), e de que o cristão deve administrar com responsabilidade aquilo que lhe foi confiado por Deus. O propósito deste livro é demonstrar aos cristãos a questão doutrinária e histórica com relação à contribuição através do dízimo.