Império das emoções ou era da ansiedade? Fábrica de felicidade ou indústria do sofrimento? Nossa época pode receber muitos nomes, mas uma coisa é certa: vivemos no auge da invenção do ser humano sensível. A busca incessante por reconhecimento individual, a ascensão do ódio como paixão política e as formas de vida moldadas pelas redes sociais levaram nossas sensibilidades a um novo patamar.
Entender esses fenômenos exige mergulhar na história, na política e na sociedade, pois são as sensações, os sentidos e os sentimentos que esculpem nossa maneira de pensar, agir e falar.
Em O discurso e as emoções, alguns dos mais renomados especialistas em história das sensibilidades, análise do discurso, retórica e semiótica oferecem análises afiadas e reflexões abrangentes sobre as intrincadas relações entre palavras, poderes e paixões. Compreender essas conexões é mais do que um exercício intelectual: é um passo essencial para dissiparmos as sombras do autoritarismo e dos radicalismos que ainda ameaçam nossas mentes e angustiam nossos corações. "