Neste livro toda a discussão gira em torno da origem e da legitimidade do direito de governar. Muito mais do que uma simples questão de linhagem familiar, a leitura demonstra que o monarca é, acima de tudo, alguém que entende o verdadeiro significado do que é ser nobre e alguém que conhece o peso da responsabilidade de carregar tais características em seu interior. Contudo, além disso, há ainda uma série de prerrogativas que não podem deixar de ser cuidadosamente e minuciosamente analisadas – e esse é o ponto central deste trabalho. Ao abordar os direitos e deveres dos nobres, as perspectivas da sociedade em torno desses, todas as obrigações que envolvem a assunção do reino e discorrer sobre as ordens de cavaleiros, o direito grego, grandes filósofos como Sócrates e Pitágoras, fazendo um passeio por Orfeu e a mitologia grega, Evandro vai nos trazendo subsídios para que compreendamos como nasceu a visão de realeza e do direito dos reis. Trazer à luz o Direito Natural, expande nosso entendimento do dom divino que precisamos aceitar e multiplicar em tempos difíceis. Nessa obra o autor nos oportuniza compreender os meandros da teoria do direito divino dos reis. Sendo assim, encontramos uma base fortificada para sustentar nossas aspirações de retomada à forma monárquica de governo. O grande legado dessa obra é revelar elementos que para muitos residiam somente no imaginário, contudo as próximas gerações já têm uma obra primorosa sobre direito nobiliário e dinástico para guiá-los até a ascensão do terceiro império. Evandro Monteiro de Barros Junior é Jurista e professor com várias especializações. Mestre em Cognição e Linguagem (Humanas, Artes e Filosofia); Dr. h.c. em Ciências Humanas e Filosofia; Dr. h.c. em Ciências Jurídicas e Direitos Humanos. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas - MG. É advogado civilista, conciliador e mediador de conflitos e Coordenador de Patrimônio da Fundação Benedito Pereira Nunes em Campos dos Goytacazes - RJ.