A História da Educação dada às crianças no Brasil sempre esteve intimamente ligada aos conceitos de assistência e cuidado, em detrimento das formações humana e social dos infantes. Por conta disso, é comum encontrar quem ainda defenda a visão assistencialista de creches e pré-escolas como sinônimo de lugares que devem se dedicar única e exclusivamente aos cuidados das crianças enquanto os pais trabalham.
Nesta obra, o leitor é convidado a uma análise crítica do processo de evolução do acesso à creche e à pré-escola no Brasil de modo a compreender, em seguida, cada uma das atribuições repassadas na atualidade aos entes municipais com relação ao planejamento e efetivação da política educacional infantil.
A narrativa coloca o problema das vagas no centro das questões envolvendo a qualidade da formação humana oferecida às crianças pelo Estado brasileiro. Desse modo o autor, preocupado com o estudo da nova realidade enfrentada pela maioria das cidades, traz um estudo de caso que servirá de pano de fundo à compreensão da luta pela efetivação desse direito, tão caro aos olhos dos gestores, mas extremamente importante à construção da cidadania brasileira.