A personagem central, Celestine, percorre de conventos a mansões, sempre sujeita a cair e voltar a levantar-se, mas sempre dona de si e de seu corpo. É, de uma forma talvez ingênua, uma precursora das conquistas femininas. De cada lugar ela recolhe a sordidez e a virtude . E em sua viagem ao fundo do vício e da hipocrisia ela consegue ser inocente e perversa, exercendo-se inteira, pronta para o amor e – porque não? – para o crime.
Não deixa que nada lhe escape, e o Diário é seu testemunho."