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O Diálogo Com Raul Seixas - O Mestre Wothan

O Diálogo Com Raul Seixas - O Mestre Wothan

Sinopse

O Almoço Interestelar Acabo de chegar de uma grande viagem interestelar, direto do espaço sideral. Estávamos num almaço, na casa branca, de onde ganhei meu cavalo e a minha espada, estávamos entre sete pessoas. Lembro-me que o mestre havia me convidado para este almoço pela manhã, mas agora é noite, e de onde vim tudo brilhava como ouro, era um lindo dia de sol que iluminava o ambiente como luz fosforescente. Era uma luz branca e perfeita para o local e o próximo ritual, que mais adiante, logo se realizaria. O convite não foi formal, mas a recepção esclarecia por que fui convidado. Nada me era estranho! Apesar de tudo, ser algo novo me parecia familiar, coisa de mestre e de Discípulo. O bom anfitrião era um senhor de barbas brancas longas, ele era branco, alto e tinha cabelos cumpridos. Atendeu-nos com uma doce cordialidade indescritível, era incrível a sua imagem com uma sensível e notável pele, que mais parecia ser transparente. Seu semblante era de luz, sua voz, soava como uma nona sinfonia tocada pelo anjo do sol. Andava como se nem tocasse o solo. Sua leveza era notável em todos os seus movimentos. Pude sentir também, sua energia, porque onde ele passava e tudo o que ele tocava, deixava o seu toque mágico e, qualquer um podia sentir. Quando eu e o mestre Wothan passamos por ele, notei uma coisa muito especial. Um enorme e, perfeito circulo mágico, trazia uma energia cor de ouro, que nos sustentava como se estivéssemos no ar, flutuando. Andávamos como se fossemos levados por alguém. Sua mente e sua lucidez nos transmitiam uma força visível e ele nos sentia em seu campo áurico. Sua Thelema era que pudéssemos sentir e nos mover como ele, além de desejar que possuíssemos os seus poderes. Dentro de nós, essa força palpitava, nos revelando o controle com a nossa mente de uma maneira segura e muito misteriosa. Essa, além da certeza, nos trazia também, o Novo Aeon da Liberdade. Meu corpo de carne parecia não ser real. Mas, era eu, com sensação de estar ali com corpo e tudo, dentro de mim para comigo mesmo, naquele momento tão especial. Minha cabeça pensava com uma velocidade indescritível. Até agora, não consegui entender direito, como pude pensar tão rápido. Era como se estivesse vendo as coisas daquele lugar, direto com a mente espiritual dele. Ou, através da mente dele. Caminhamos em direção a enorme mesa que havia dentro de uma enorme sala. Tudo já estava preparado, e, tudo, era muito mágico, como se nada fosse real, tudo, era muito leve e iluminado. Até o meu próprio corpo, já não o sentia como antes e de mim resplandecia uma luz. Ao me sentar, na enorme mesa, de frente com a doce imagem, acompanhado por minha família sideral, a esposa, o mestre Wothan e os seus três filhos; senti-me exaltado em meu espírito. Estava tão impressionado com a beleza de tudo, que nem pude, naquele momento, imaginar, de quem se tratava. Não quis pensar em nada. Não queria tentar adivinhar, só queria viver aquele mágico e lindo momento tão raro esplêndido como mais uma nova experiência. Eu vivi ali, mais um ritual sagrado, onde mais um segredo se revelaria para a minha humilde figura. Então, resolvi esperar para saber o final de todo aquele extraordinário mistério. Antes de começarmos a comer, daqueles alimentos tão peculiares a ilustre presença do anfitrião deu graça dizendo por três vezes: _ Berlilin, Berlilin, Berlilin, ânfora de salvacion, quisera estar junto a mim, el materialismo não tende força junto a mim...! _ Berlilin, Berlilin, Berlilin, ânfora de salvacion, quisera estar junto a mim, el materialismo não tende força junto a mim...! _ Berlilin, Berlilin, Berlilin, ânfora de salvacion, quisera estar junto a mim, el materialismo não tende força junto a mim...! Em seguido, ficamos em silêncio por sete minutos, e a bela voz diz: _ Já podemos comer.