Emilio de Roccabruna, um nobre italiano, e seus dois irmãos, os Corsários Verde e Vermelho, se tornam filibusteiros e saem em busca de vingança para a morte do irmão mais velho, que foi traído por Wan Guld, o duque holandês que governa a principal colônia espanhola no Golfo do México, Maracaíbo.
Depois de ser obrigado a sepultar no mar os seus dois irmãos mais jovens, mortos pelo mesmo Wan Guld, o Corsário Negro se alia a outros piratas e dá início a uma aventura que vai levar o leitor a atravessar batalhas marítimas, tempestades e muitas outras situações inesperada.
É noite no mar do Caribe. Carmaux e Wan Stiller, dois flibusteiros que pertenciam ao bando do Corsário Vermelho, escapam de uma cilada e são recolhidos pelos tripulantes da nave do Corsário Negro. Informado por eles que, da mesma forma que o outro irmão, o Corsário Verde, foi morto por Wan Guld, e indignado ao saber que ele foi enforcado e que o seu corpo está exposto na praça da cidade, sofrendo todo tipo de humilhação, o Corsário Negro, senhor de Ventimiglia, organiza uma ousada expedição para resgatar o corpo e sepultá-lo no mar.
Com a ajuda do encantador de serpentes, Moko, um negro hercúleo que conhece a região como ninguém, os três flibusteiros recuperam o corpo do Corsário Vermelho e se envolvem em todo tipo de perigo, até serem bem-sucedidos em uma fuga espetacular. A bordo de sua nave, a Folgore, o Corsário Negro realiza o sepultamento do irmão no mar e faz o juramento de não descansar até vingar a morte dos irmãos, liquidando o governador e exterminando a sua descendência.
Na volta para a sua base na Ilha da Tortuga, o Corsário Negro é atacado por uma nave espanhola que navegava para Maracaíbo. Depois de uma batalha, os flibusteiros capturam a nave, libertam os últimos sobreviventes e levam como refém para a sua ilha a jovem duquesa flamenga que estava sendo levada pelos espanhóis a Maracaíbo, para trocá-la por um resgate.