Nesta escrita-relato a autora aborda a realização de práticas performativas, a partir do conceito aberto e híbrido do corpolítico, e que permitiram a realização de experimentos criativos durante o período de isolamento da pandemia de Covid-19 (2020-2021). Assim, as performances aqui visitadas permitiram um fazer criativo nas artes da cena em plataformas digitais, direcionado por um pensamento-prática decolonial. A performance aqui é percebida enquanto poiesis engendrada na materialidade de corpos e suas buscas por transmutar afetos que apostam na criação em arte enquanto ferramenta pela construção de subjetividades ativas e insurgentes. Os relatos aqui experenciados foram propostos como estratégias possíveis numa ação corpolítica de apropriação dos saberes tecnológicos disponíveis, propondo heterotopias digitais a partir do acontecimento poético.