Rask, um estudante de universidade pública, vive com a companheira, Ingrid, e um recém-nascido. Dividido entre a realização dos sonhos e a necessidade de um emprego, o rapaz despenca em questionamentos existenciais, estremecendo a relação do casal pela incapacidade de aceitação da vida adulta.
Ele falta às aulas e se refugia numa lanchonete dentro do campus onde mantém amizade com um garçom pouco simpático. Como Rask parece mais distante e rebelde a cada dia, seus pais o convidam para um almoço uma semana antes do seu aniversário.
E ganha um estranho presente: uma vivência plena de fantasia e prazer (sem a mulher). Os pais contratam uma empresa especializada, a Máquina de Sorvete, mas algo foge do script e a diversão se torna um pesadelo em que a certeza da realidade se evapora.
Em cada fase do suposto jogo, Rask precisa enfrentar situações que lhe apresentam dilemas morais e ideológicos, envolvendo crenças e escolhas. A resistência contra as diversões fabricadas revela algo além do imaginável e nada mais será o mesmo após a descoberta da real intenção do presente e da empresa de entretenimento.