A proximidade da perfeição não está necessariamente na obra do escritor, mas sim na qualidade da interpretação daqueles que a lê. Em todas as palavras cabem várias interpretações imaginárias. Muito além do que elas possam representar na forma em que estão ou, tal quais se encontram escritas, existe extensões imaginárias além do que está escrito. Cada palavra mostra um novo rumo ou caminhos paralelos, há expectativa que este paralelo se bifurque deixando o leitor livre para entender, ou melhor, escolher o caminho da aventura. Não é preciso que o livro tenha a cara do escritor, mas a vontade de cada um dos seus leitores. O que faz eles encontrarem este caminho é a carga emocional daqueles que a lê. O tamanho da emoção faz com que o leitor visualize o conteúdo de todas as palavras do texto, extraindo delas o verdadeiro sentido imaginário do escritor.