O conto dos anjos é um livro que foi e está dividido em duas partes distintas e que se complementam, se completam no suposto possível fim. Nele tanto a primeira quanto a segunda utilizam-se da vida de Lecram como fio condutor que ligam as partes, as histórias, memórias, seus conteúdos, narrativas, percepções, experiências e fatos sociais que se relacionam com o passado e o presente. Ele não é um livro de respostas, mas de reflexões e perguntas. Incluindo por que você é como é, pensa como pensa, age como age e vive como vive. Talvez desejasse ser algo diferente, mas está condicionado a ser o que é. Vivendo certa condição humana. Com isso, o conto dos anjos está atravessado e abarcado por conteúdos de diversas áreas do saber e do conhecer. Aproximações com áreas da Antropologia, Sociologia, Ciência da Religião, Filosofia e dentre outras. Talvez no conto dos anjos haja uma história de, entre ou para muitos de nós. Parece um livro religioso, mas não se engane, se é preciso atravessar quatro pontes para encontra-se com Lecram e suas narrativas mais pessoais.