PREFÁCIO "O CASARÃO DO FIM DA RUA", não é apenas "mais um livro espírita/espiritualista" que aborda questões sobre "vida após a morte"(ou o nada após a morte). Então, por me sentir muito honrada com o convite do meu amigo Manoel Santos para escrever o prefácio desta linda obra, peço aos leitores que não pulem essa parte e que apreciem uma breve reflexão desta que vos escreve. Apesar de não ser um livro extenso, nos oferece uma narrativa muito profunda, cheia de sentimentos intensos vivenciados e externados por todos os personagens envolvidos. Acompanhem a trajetória, enquanto encarnado no plano terrestre, de Antônio Ribeiro. Um homem muito bom, com todos os predicados de uma pessoa "do bem". Porém, que não acreditava em Deus. Esse era um vazio que o entristecia, embora talvez ele nem tivesse consciência disso. Percebam no decorrer dos capítulos, sua evolução dia após dia e sua mudança de postura e de pensamento ao descobrir que sim, que ele afinal tinha fé, que Deus existe, e que nada acaba com a morte do corpo físico. Mudança esta que se iniciou quando nosso amigo Antônio se deparou, quase que repentinamente, tendo contato com o plano espiritual, através de conversas com seus entes queridos que já haviam partido para os planos imateriais da vida e que começaram a orientá-lo desde então. "O CASARÃO DO FIM DA RUA" fala de amor, de fé, de amizade verdadeira, de família, de evolução, de aprendizado e descobertas. Fala também de intrigas, inveja, traição. E de suas inevitáveis consequências. Mostra de forma sutil que todos nós temos uma "chama divina" e que mais cedo ou mais tarde ela vai se mostrar. E que, deste momento em diante, não seremos mais as mesmas pessoas que éramos até então e não poderemos mais fugir de quem verdadeiramente somos. Reassumiremos de vez, então, o nosso papel de divinas criaturas de Deus. Boa leitura! Vivian Arreal