O caminho para as águas perdidas é uma narrativa que envolve eventos históricos entre os indígenas do passado e suas reivindicações para um possível futuro. É claro que, para realizar essa descrição, o leitor encontrará um emaranhado de acontecimentos que envolveram a vida de Nimuendajú, desde fatos históricos a reflexões filosóficos, incluindo pitadas de inovações tecnológicas para aproximar o leitor das realidades aplicáveis à vida cabocla dos povos amazônicos. Para isso, utilizam-se conceitos simples baseados ora no senso comum, ora nas inovações científicas. A narrativa traz para solo brasileiro um judeu chamado Horrad Kdron, um arqueólogo proeminente que descobre importantes artefatos em Jerusalém, mas que, sendo traído por seu companheiro de pesquisa, acaba perseguido e tido como alvo para extermínio. No entanto é acolhido pela embaixada russa e se refugia na Bolívia. Ali é recrutado para descobrir um importante tesouro em potes indígenas e, com isso, acaba descobrindo um perigoso interesse de grandes nações desde a 2ª grande Guerra Mundial. Assim, envolvido nessa busca, conhece o etnólogo Rodrigo Medeiros e juntos vão à procura de um mapa que fora produzido por Nimuendajú e que estava perdido e separadoem quatro lugares diferentes no mundo, devido ao alto poder que o lugar guardava. Para encontrar a fórmula da juventude, eles serão perseguidos pela CIA, Interpol e KGB. Todos querem a fórmula para tornar seus exércitos invencíveis. O romance revela um amor firme, fiel e forte que o leitor encontrará nos encantos de uma leitura mais do que saborosa e adocicada.